Volta e Meia, come-se bem na Figueira da Foz

27 Junho, 2015

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Volta e Meia… Assim que vi o nome deste restaurante, não me saiu mais da cabeça!

E tudo começou com um simples cartão de visita que descobri no Posto de Turismo da Figueira da Foz.

Reparei no cartão pousado em cima de uma mesa porque era original (tinha uma ilustração com um globo) e estava dentro de uma lata de sardinhas aberta (e limpa). Era isso que o fazia realçar ainda mais no meio da restante parafernália de folhetos.

Adivinha-se o resto, certo? Pois! Não descansei enquanto não fui espreitar o tal Volta e Meia.

Achei-o numa rua um pouco escondida (comparando com as suas vizinhas largas e movimentadas) perto do Casino. E só mesmo um cavalete com o nome das sugestões para o dia, me fez parar.

Percebi que ali era a entrada para algo mais do que um simples páteo de uma qualquer avó simpática (a sério, aquilo pareceu-me mesmo ter cara de páteo de avó simpática).

Mas foi precisamente esse ambiente diferente, acolhedor que me prendeu a atenção (depois da originalidade dos cartões, já só esperava algo assim) e me fez querer conhecer mais.

Na altura, estávamos na Figueira com um grupo de amigos e os adultos sentiram-se logo tentados a entrar no restaurante Volta e Meia.

Mas os miúdos não conseguiram evitar os comentários enquanto olhavam para a ementa: “mas aqui só há nomes de pratos esquisitos?” ou “não há comida normal, tipo um bife com batatas fritas?”…

Entrámos, que refilices de menores não demovem pais decididos! 😉

E a surpresa começou logo na decoração do espaço. A sala é pequenina mas acolhedora. Há garrafas vazias a servirem de candeeiros e uma cadeira/talher/prato de cada cor e feitio.

Reconheci a ilustração na parede que separa a sala de refeições da cozinha (era igual à do cartão de visita). E a simpatia no atendimento (juntaram logo várias mesas para o grupo que éramos) reforçou a sensação de boa escolha que tínhamos acabado de fazer.

Os miúdos ficaram super satisfeitos com o seu pedido: qualquer coisa como um hambúrger escondido, acompanhado por uma apresentação divertida – em cima de uma tábua de madeira e as batatas fritas às rodelas dentro de um frasco de vidro.

Os adultos escolheram as tais “comidas de nomes esquisitos” e eu acabei por ser a cobiça de todos, com a minha cavala divinal! À sobremesa, não houve dúvidas: mousse de chocolate, para também trazer alguma normalidade à nomenclatura desta refeição. 🙂

A apresentação, a criatividade, a mistura da tradição com a novidade no Volta e Meia foi motivo de conversa e criação de memórias muito especiais.

No fim, todos ficaram muito satisfeitos. Além claro, de os crescidos terem ganho mais um argumento para enfrentar futuras desconfianças. Ou tentativas de birras de crianças e adolescentes quando resistem em experimentar novos lugares e sabores “de nomes esquisitos”. 🙂

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